Sky View Paiaguás terá Brinquedoteca equipada e decorada - Imagem ilustrativa
Na contramão da urbanização, que limita a vida e as ações dos seres humanos em diversos aspectos como tempo e segurança, a modernidade pode auxiliar no desenvolvimento das famílias, em especial das crianças. Para os pequenos, que já nascem em um mundo globalizado, brincar está atrelado a infinitas possibilidades, que precisam ser analisadas pelos pais.
A mestre em educação, neuroeducadora e psicopedagoga, Roberta Mello Leal Pimentel, explica que é imprescindível dar atenção ao brincar das crianças. “Brincar é uma das coisas mais relevantes na formação do ser humano, é fundamental. Quem não brinca, falamos que alguma sequela, perceptível ou não, acaba ficando”, ressalta.
Segundo a especialista, brincando juntos, meninos e meninas fazem os primeiros experimentos sociais, as partilhas e aprendem a esperar a vez. “Isso parece singelo, mas é muito sério. Por exemplo, uma criança que mora em apartamento e desde pouco para brincar. Esta criança não vai ter tanta facilidade como aquela que faz isso frequentemente. A que desce para brincar, ou que tem isso no lugar onde vive, vai acostumar a esperar a vez, a ouvir o que o outro fala, dentre muitos outros benefícios”, explica.
Ainda de acordo com Roberta Pimentel, pensando nisso, atualmente as famílias buscam viver em ambientes que atendam às necessidades das crianças, como os condomínios verticais e horizontais, com segurança e opções de entretenimento. No Sky View Paiaguás, empreendimento lançado recentemente pela CX Construções, as crianças terão à disposição, além de piscina infantil e amplo espaço de esporte e lazer, brinquedoteca e playground ao ar livre.
“Esses lugares são extremamente ricos, super positivos para as famílias. Hoje todo mundo corre, todo mundo tem horário, todos querem segurança. Lugares como esse vêm ao encontro com o que as famílias brasileiras buscam. Porque todos valorizam isso, não é uma coisa só que os profissionais entendem como importante”, ressaltou a psicopedagoga.
Segundo ela, a criança que vive em um prédio, por exemplo, deve descer do apartamento para brincar diariamente. “Usou o computador 40 minutos, já está na hora de outra brincadeira. Entrar na piscina, andar de bicicleta, skate. Hoje temos muitas crianças só fazem atividades mais intelectuais ou mais motor, como um jogo eletrônico, que é completamente diferente do subir e descer escorregador, do brincar de casinha, ou seja, brincadeiras que se relacionam à questão da fantasia”, chama atenção a especialista.
Como resultado da vida agitada, os pais têm ainda pouca disponibilidade de acompanhar o momento de brincadeira dos filhos. “A recomendação é que os pais estejam juntos frequentemente. Às vezes 30 minutos é o suficiente. Para as crianças, esse tempo supre imensamente. Mesmo a criança que já vai sozinha ao parquinho, por exemplo, os pais têm que lembrar que é importante descer para conhecer o que ela faz, como reage, quais são os amigos que está se relacionando mais”.
Quanto aos espaços de brincadeiras que contam com monitores, a especialista dá a dica. “Os pais não podem confundir seu papel com o do monitor. O papel do monitor é cuidar para que ninguém se machuque, incentivar para que aconteçam as brincadeiras. Já os pais estão ali para conhecer o desenvolvimento dos seus filhos, ampliando o vínculo afetivo”.