As classes A e B estão liderando o consumo neste ano. Segundo uma pesquisa da consultoria Nielsen divulgada pela IstoÉ, esse público é o maior responsável pelo crescimento das vendas de janeiro a abril deste ano. Nos supermercados, por exemplo, essas classes representam 60,9% do crescimento das vendas.
Enquanto há dois anos atrás o varejo estava no auge de um movimento de transformação social que colocou a classe C no centro das atenções do mundo dos negócios, agora, quem apostou no mercado de luxo, colhe os frutos do público mais exigente, e que mais consome.
A inflação e a alta dos juros afetaram os consumidores da classe A, cuja renda familiar está acima de R$ 13 mil por mês, e B, que ganham entre R$ 4 mil e R$ 11 mil mensais, no entanto, de maneira diferente das classes D e E. Para esses consumidores, em especial o da fatia B, a inflação muda a maneira de consumir, mas eles não deixam de gastar. Ao invés de comer fora, por exemplo, eles compram no supermercado produtos de excelente qualidade.
De acordo com dados da IPC Marketing, também divulgados pela IstoÉ, neste ano, o consumo dos brasileiros deve atingir R$ 3,3 trilhões. Somente a classe B, que compreende 35% dos domicílios urbanos, deverá responder por mais da metade desse total (50,8%), ou R$ 1,5 trilhão. E a classe A, que representa os 5,1% mais ricos, deve gastar R$ 782,5 bilhões, o equivalente a 19,5% do total.
Não foram apenas os supermercados que sentiram o reflexo do consumo das classes mais exigentes. O setor imobiliário também se importou em atender esse público. Do ano passado para cá, o número de domicílios da classe B cresceu dois pontos percentuais.
Enquanto a redução do crédito afeta quem busca o financiamento, o mercado de alto padrão tem bons motivos para comemorar, já que seus consumidores não dependem do financiamento e podem negociar. Segundo a IPC Marketing, responsável pela pesquisa, imóveis de luxo, exclusivos para os consumidores mais exigentes, vendem como nunca.
Imóveis de alto padrão
Decorado do Sky View Paiaguás, empreendimento de alto padrão, lançamento da CX Construções.
Há seis anos no mercado da construção civil em Cuiabá, a CX Construções é um exemplo do que o mercado de alto-padrão tem a oferecer. “Este mercado é ainda incipiente em Mato Grosso. E tivemos bastante êxito e aceitação com o empreendimento Forest Hill, que foi o primeiro lançamento neste padrão. O objetivo é ampliar nossa atuação, consolidando-nos nesse mercado, nos dedicando a ele, com total concentração”, explica Daniel Moreno, arquiteto e diretor da construtora.
Segundo uma pesquisa do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi-MT), do total de imóveis a venda em Mato Grosso no ano passado, 13% representam aqueles considerados de classe A, ou seja, com valores acima de R$ 500 mil, sendo 3% dos imóveis acima de R$ 1 milhão.
Projetos exclusivos, inteligentes, com ambientes espaçosos, excelência no acabamento e atenção aos detalhes são marcas que conquistaram o consumidor de Cuiabá e continuam sendo a característica primordial da CX Construções.
Primeiro empreendimento de alto padrão da construtora, o Forest Hill foi muito bem aceito no mercado, com 80% de vendas concretizadas. Já o Sky View Paiaguás, mais recente lançamento da CX Construções, prova que conforto e requinte são preferências primordiais dos mais ricos. Em menos de dois meses, o empreendimento já é sucesso. Dos 66 apartamentos com mais de 411 metros quadrados, 17 unidades já foram negociadas.